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15
Ago13

Portugal em modo turístico

adm

Em 2012, pela primeira vez em anos, os franceses foram os que mais gastaram durante as suas estadias no país, ultrapassando os ingleses. Com receitas recorde no ano passado, o turismo nacional ‘aquece’ mais à custa de estrangeiros. Por sua vez, os portugueses gastam menos em lazer.

Mesmo com os portugueses a banhos, são sobretudo os turistas estrangeiros que estão a aquecer a indústria turística nacional. Por cá, não se abdica das férias, porém quem viaja adapta-se à era da austeridade. Marca-se com menos antecedência, as estadias encolhem, escolhem-se destinos próximos, opta-se pelo tudo-incluído. Outros fogem de hotéis e recorrem à casa de amigos ou familiares. Na bagagem não pode faltar poupança.

Segundo as estatísticas recentes, até Maio, os mais de dois mil alojamentos turísticos do país, entre hotéis (992 no total), pousadas (36) ou aldeamentos (47), tiveram um aumento de 8,4% de dormidas de estrangeiros. Já as de portugueses caíram 5%. E as de espanhóis, o segundo mercado mais relevante, reduziram 8,8%. Em média, fica-se 2,7 noites.

A tendência – já registada em 2012, quando as pernoitas de nacionais arrefeceram 7,2% e as de estrangeiros cresceram 4,9% – deverá manter-se este Verão, a época alta da indústria. Só os meses de Julho e Agosto representam 28% dos proveitos da hotelaria nacional e 27% da receita do sector.

Segundo um inquérito da Associação da Hotelaria de Portugal, 77% dos inquiridos pretende gozar estas férias fora da sua residência habitual, 24% ficando em casa de amigos e 20% em hotéis. 67% irá para fora cá dentro, com o Algarve a recolher 33% das preferências e Agosto a ser o mês ‘quente’ do descanso para 44%.

«Há um crescimento, face a 2012, de 10%, de turistas de mercados emissores tradicionais como a Holanda, Alemanha e Reino Unido, em muitos casos por substituição de destinos como Egipto, Turquia e Tunísia», sublinha a directora executiva da associação, Cristina Siza Vieira, aludindo à substituição desses destinos, atordoados com convulsões sociais e políticas, por outros como Portugal e Espanha. Só no país vizinho esperam-se 726 mil turistas ‘desviados’ do Egipto e Turquia.

A mesma opinião tem o presidente da Associação Portuguesa das Agências de Viagem e Turismo. Pedro Costa Ferreira evidencia que neste período estival, os portugueses têm optado pelo Algarve, Madeira e Porto Santo, Marrocos, Cabo Verde, Espanha, mas espera um Verão «ligeiramente pior» do que 2012. Já a recepção de turistas estrangeiros em Portugal vai de vento em popa.

De acordo com uma análise do Trivago (um dos maiores motores de busca de hotéis a nível mundial) realizada em Junho com base nas pesquisas para estadias de sete noites, Albufeira é o destino preferido dos britânicos em Portugal. Confirma-se assim a relação histórica que estes turistas têm com o Algarve. Em 2012, mais de 832 mil passaram pelas praias, campos de golfe e imobiliária turística do Sul do país, seguindo-se os alemães.

Zona balnear por excelência e principal destino turístico em Portugal, é, por isso, no Algarve, que se concentra a maior oferta hoteleira do país. Tem quase 108 mil camas dedicadas ao turismo, ou seja, 36% do total nacional, que ronda as 299 mil. Conforme números de Julho de 2012, há, por exemplo, 16 hotéis de cinco estrelas e 44 unidade de quatro; 34 hotéis-apartamento ou 139 complexos de apartamentos turísticos. Disponibiliza 41 campos de golfe e 67 praias com bandeira azul. Em consequência, é a que gera mais proveitos hoteleiros – 588,3 milhões de euros em 2012, ? mais 3,4% do que em 2011. Seguem-se a região de Lisboa e Vale do Tejo e a Madeira. Em conjunto, estas três somaram 73,8% das dormidas em Portugal.

Até Março de 2013, foi apenas nestas três regiões, a par do Norte, que os proveitos hoteleiros subiram, contribuindo para o total nacional de 275,9 milhões de euros, mais 3,6% face a igual período de 2012.

Lisboa com recorde de cruzeiros

Na capital portuguesa, a expectativa dos agentes de viagens é que a procura estival se mantenha ou sofra algum decréscimo. Apesar de receber mais hóspedes do que o Algarve, estes ficam menos tempo: 2,3 noites em média, contra 4,7 a Sul. No último ano, espanhóis, brasileiros e franceses foram as nacionalidades que mais visitaram a cidade, que aposta sobretudo em produtos turísticos como city breaks (estadias curtas em cidades), touring ou turismo de negócios. Os cruzeiros também estão em expansão, antecipando-se um recorde em 2013. Este ano são esperadas mais 41 escalas e mais 37 mil passageiros do que em 2012, o que significará mais 13% e 7%, respectivamente.

Turismo de saúde, por exemplo no Norte e Centro, turismo de natureza, nas regiões autónomas, ou os circuitos no Alentejo, são outros dos produtos que têm vindo a ganhar peso no panorama turístico nacional.

Representando 10% do PIB e 8% do emprego – só a hotelaria emprega mais de 44 mil pessoas –, em 2012, as receitas do turismo em Portugal foram de 8,6 mil milhões de euros, mais 5,6% do que no ano anterior. Já os gastos de portugueses com turismo no exterior, recuaram 0,9%, para perto de 3 mil milhões de euros, batendo em patamares de 2008.

No ano passado, desembarcaram nos aeroportos nacionais 14,9 milhões de passageiros, 12,4 milhões dos quais em voos internacionais. E registaram-se 39 milhões de dormidas em alojamentos turísticos. De cruzeiro, passaram pelo país 1,3 milhões de viajantes.

Com Portugal a assumir o 28.º lugar do ranking da Organização Mundial de Turismo quanto a receita turística, nos últimos anos, os ingleses foram sempre os maiores gastadores no país. Geravam 20% do total das receitas da indústria. A reviravolta aconteceu no ano passado. Foram ultrapassados pelos franceses que desembolsaram 1,53 milhões de euros, contra as despesas de 1,44 mil milhões dos britânicos. Depois, sem alterações, os espanhóis (1,1 mil milhões) e alemães (871,6 milhões). O top cinco completa-se com os angolanos, cuja despesa em Portugal foi a que mais subiu no ano passado: 480 milhões de euros (40,8%).

As paisagens e as praias, a hospitalidade e simpatia da população, o clima, são os principais pontos fortes de Portugal. De acordo com o inquérito de satisfação do Turismo de Portugal, 89% dos inquiridos dizem-se satisfeitos com as suas férias por terras lusas. E 34% assumem mesmo que superaram as expectativas. Do total, 85% adiantam que querem voltar nos próximos três anos. ?

 

fonte:http://sol.sapo.pt

17
Ago12

Doze praias perdem bandeira azul na última semana

adm

Dez praias portuguesas não vão hastear definitivamente a bandeira azul e mais duas não o vão voltar a fazer nesta época balnear.

Dez praias portuguesas não vão hastear definitivamente a bandeira azul e mais duas não o vão voltar a fazer nesta época balnear, informou hoje a Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE).

Na semana entre 6 e 13 de Agosto, a associação verificou que das 275 praias galardoadas com a bandeira azul, apenas 263 bandeiras estavam hasteadas. De acordo com a ABAE, são dez bandeiras azuis "definitivamente não hasteadas".

As regiões Norte, Alentejo e Algarve perdem cada uma duas bandeiras azuis, mais precisamente nas praias de Forte do Cão e Pedras Brancas, Atlântica, Morgavel, Armação de Pêra e Praia Grande (respetivamente).

As praias de São Jacinto (região Centro), São João da Caparica (Tejo), Fogo (Açores) e Garajau (Madeira) também não veem as bandeiras hasteadas.

A esta dezena de praias, a associação junta mais duas praias, a praia da Rocha, em Portimão, e a praia do Pedrógão , em Leiria, que vêem as suas bandeiras azuis "arriadas definitivamente", depois de terem sido furtadas e de as autarquias "não pretenderem adquirir novas bandeiras para reposição".

Também nas praias do Mirante, em Torres Vedras, e do Marreco, em Matosinhos, foram roubadas as bandeiras azuis, mas a ABAE estima voltar a hastear as novas bandeiras até ao final desta semana.

A associação que coordena o programa ambiental Bandeira Azul 2012 verificou também que na praia de São Martinho do Porto, em Alcobaça, foram observadas situações de "conflito com a circulação de motos de água, análises de qualidade de água balnear desactualizadas e relatos de água balnear visualmente suja".

Estas situações foram "resolvidas prontamente", assegura a ABAE. Por fim, a associação dá conta da alteração de horário das quatro praias vigiadas de Ponta Delgada ((Milícias, Pópulo, Poças Sul dos Mosteiros e Poços de São Vicente Ferreira), que "por motivos financeiros" ficará limitado ao período entre as 10:00 e as 18:00, porque a autarquia "não poderá aumentar o número de horas de vigilância".

Assim, o Algarve continua a ser a região com maior número de bandeiras azuis (66), seguido das regiões Norte (65), Tejo (48), Açores (31), Alentejo (22), Centro (21) e Madeira (10).

fonte:http://economico.sapo.pt/

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