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05
Jun12

Crise: famílias alugam casas onde vivem para férias

adm

Muitas famílias portuguesas estão dispostas a sair das casas onde vivem e ir viver com familiares por algumas semanas, para as poderem arrendar durante as férias e assim ganharem algum dinheiro. O negócio pode render-lhes cerca de 10 mil euros em pouco mais de três meses, avançou a responsável da Homelidays para o mercado português, Sofia Dias, à Agência Financeira.

No portal desta empresa sucedem-se os anúncios de casas para arrendar para férias. Este ano, há mais 23% de anúncios que no ano passado. Ou seja, mais 23% de imóveis disponíveis. Uma tendência que é quase caso único na Europa. Quase. Na Grécia, a Homelidays registou um aumento de 25%. A tendência é fácil de ler.

«A crise está a afetar estes dois países de uma forma mais séria e as pessoas estão a tentar rentabilizar os imóveis que têm, porque precisam do dinheiro», explica Sofia Dias. «Há uns anos, muitas pessoas não arrendavam as casas porque tinham medo que estragassem alguma coisa, mas agora a prioridade é obter algum dinheiro».

E não estamos a falar de trocos. Os valores variam obviamente consoante a tipologia e a localização das casas, mas o valor médio dos arrendamentos no Homelidays é de 700 euros por semana. «Muitos proprietários baixaram um pouco o preço, tentaram adaptar-se às circunstâncias», explica. Contas feitas, pelos três meses do verão, é possível ganhar 8.400 euros.

Se a ideia lhe agrada mas tem medo, há alguns mecanismos que podem tranquilizar-lhe o espírito: tudo é feito através de um contrato de arrendamento. Cerca de 30% do montante é pago na hora da reserva, por transferência bancária, e o restante diretamente ao proprietário, na altura das férias. Por precaução, pode exigir uma caução (na Homelidays os valores costumam começar nos 200 a 300 euros, mas são normalmente superiores, dependendo do tipo de imóvel) para o caso de algo se estragar.

Para além disso, na hora do acordo, a Homelidays disponibiliza a possibilidade de realizar um seguro, de forma a cobrir o maior número de eventualidades.

Outro sinal visível da crise é que os portugueses procuram férias baratas. Na hora de escolher, nada é deixado ao acaso. Locais onde o custo de vida é mais baixo, onde não é preciso pagar portagens e que permitam poupar combustível são os preferidos. Quem vai para fora, prefere destinos com ligaçõeslow-cost.

Um dos comportamentos que saltam à vista no site da Homelidays é que muitos portugueses preferem arrendar casa nas férias a marcar um quarto de hotel.

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/

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