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07
Mai12

Pedidos de ajuda disparam, falências triplicam

adm

Os números são o espelho da crise: as falências de pessoas triplicaram entre 2007 e 2011 e estão a crescer a um ritmo mais rápido do que a falência de empresas; ao mesmo tempo, o número de pedidos de ajuda à Deco têm disparado.

No caso das falências, segundo as contas feitas pelo «Correio da Manhã», nos últimos três meses de 2011, os tribunais decretaram, em média, 20 pessoas falidas por dia.

As falências de particulares e famílias já representam, de resto, 60% do total de falências, mais do triplo do que em 2007.

Os processos com valores mais baixos (dívidas entre os mil e os 9.999 euros) foram os que mais aumentaram. Já os processos relativos a dívidas mais altas caíram 13,7%. 

O jornal, que cita dados do Ministério da Justiça, revela ainda que a taxa de recuperação de crédito por parte dos credores é de apenas 4,6% por cada 100 euros.

«Números são assustadores»

O cenário negro com que se deparam cada vez mais famílias portugueses é também evidente nos pedidos de ajuda à Deco.

Desce o início do ano que 10.600 famílias recorreram à Associação para a Defesa do Consumidor, um aumento de 55% em relação ao ano passado.

Em entrevista ao jornal «Público», a coordenadora do Gabinete de Apoio ao Sobreendividado, Natália Nunes, diz que a situação vai agravar-se ainda mais.

«Antevemos que o número de famílias em dificuldades que nos pedem ajuda vai ser cada vez maior, vai crescer muito durante este ano. Os números já são assustadores e as perspetivas não são animadoras».

Isto porque as previsões apontam para o desemprego a subir e com os cortes salariais e nos subsídios não há como antecipar uma inversão da tendência.

Natália Correia explica que «existem cada vez mais famílias sobreendividades que até não foram com situações de desemprego. Continuam a ter trabalho, mas sofreram fortes reduções de rendimentos porque deixaram de receber as horas extraordinárias ou as comissões e também tiveram cortes salariais. Nem sequer se trata de terem contraído mais crédito».

Também o custo de vida cada vez mais alto, de que é exemplo o aumento da eletricidade, dos transportes e dos combustíveis, veio complicar ainda mais a vida aos portugueses.

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/e

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