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01
Fev12

Querem cortar no «monstro eléctrico» criado por Sócrates

adm

Cerca de 50 personalidades ligadas à energia alertam para a necessidade de uma mudança radical das políticas do sector, sensibilizando o Governo para começar a «cortar no monstro eléctrico», com «gravíssimos custos», criado por José Sócrates. E pedem que seja feita uma análise para a introdução da energia nuclear em Portugal.

No manifesto a que a agência Lusa teve acesso, os signatários referem que há que tomar decisões fortes para que não exista «um aumento brutal das tarifas» de electricidade no próximo ano, em consequência da política seguida pelo anterior Executivo, liderado por Sócrates.

Adiantam ainda que a mudança de Governo entretanto ocorrida levou a que fosse preparado «um novo documento, que pretende abordar uma incontestável ameaça para as contas nacionais, designadamente a factura decorrente da elevada dependência energética do país».

Quem assina?

O manifesto, que é apresentado esta quarta-feira em Lisboa, conta, entre várias personalidades, com Alexandre Relvas, António Cardoso e Cunha, Francisco Van Zeller, Henrique Neto, João Salgueiro, Borges Gouveia, José Ribeiro e Castro, José Veiga Simão, Mira Amaral, Valente de Oliveira, Miguel beleza, Miguel Cadilhe, Patrick Monteiro de Barros e Pedro Sampaio Nunes.

Este manifesto segue-se a um primeiro apresentado a 7 de Abril de 2010 e um segundo divulgado a 12 de Abril de 2011.

Os signatários manifestam a sua preocupação pelos sobrecustos «impostos aos consumidores domésticos com a política de promoção das energias renováveis intermitentes», os quais «nos últimos cinco anos somaram mais de 7.000 milhões de euros e ameaçam levar a um aumento brutal das tarifas no próximo ano«.

As personalidades envolvidas consideram que a política energética levada a cabo na última década, de aposta nas renováveis, foi «profundamente errada» e que actualmente é necessária «uma reformatação do sector eléctrico», mostrando-se disponíveis para dar o seu contributo junto do Governo.

Os signatários consideram estranho que «Portugal seja na Europa um campeão das novas renováveis» e perguntam: «Se a opção foi assim tão boa, porque razão é que outros países, bem mais ricos e desenvolvidos e dotados de um bastante melhor recurso eólico, não adoptaram a mesma política?».

O manifesto sugere ainda que o Governo não deve celebrar «mais contratos de fornecimento de energia, com preço garantido, a partir de energias renováveis» e que os novos investimentos «devem contar apenas com os preços de mercado».

Caso isso não aconteça, «serão os portugueses mais pobres os que mais sofrerão» por Portugal insistir «em produzir energia cara».

Pedro Sampaio Nunes disse à Lusa que o Executivo «está na linha justa e correcta» relativamente ao que pretende fazer na energia, mas sublinhou que «são necessárias decisões de grande coragem».

O manifesto destas personalidades surge a poucos dias de o Governo liderado por Pedro Passos Coelho apresentar o novo Plano Estratégico de Energia, obedecendo ao compromisso com a troika.

Para Sampaio Nunes, esta é «uma feliz coincidência», até porque o manifesto já estava pronto «no fim do ano passado», mas as negociações do memorando de entendimento e a privatização da EDP «vieram introduzir um factor de pausa».

Os signatários do manifesto estão preocupados com a importação líquida de energia, que aumentou 1,4 mil milhões entre 2009 e 2010, alertando que «a factura em perspectiva para 2011 ameaça tornar-se um recorde histórico, anulando o bom comportamento das exportações». 

E defendem ainda que «não há nenhuma razão técnica para que em Portugal não se considere a análise da energia nuclear no estudo das diversas opções possíveis para a produção da energia eléctrica».

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt

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