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17
Out11

Metade da factura da luz não se refere aos consumos

adm

Da factura de electricidade que chega todos os meses à casa dos portugueses apenas 50 por cento diz respeito a energia verdadeiramente consumida, os restantes referem-se a pagamento de acesso às redes e aos custos de interesse económico geral (CIEG).

Portugal vai chegar ao final deste ano com custos que nada têm a ver com a eletricidade consumida de 2,4 mil milhões de euros, segundo dados da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), os chamados custos da política energética, ambiental ou de interesse económico geral.

Ou seja, os portugueses terão de pagar na sua factura de electricidade todos os meses durante os próximos anos uma grande parcela que irá para custos que não estão associados ao consumo da energia, mas sim para pagar os investimentos nas energias renováveis e outros custos associados.

Desses 2,4 mil milhões de euros, metade referem-se a custos que têm de ser pagos aos produtores de energia em regime especial (PRE). Ou seja, energias eólicas, solares, geotérmicas e parte de cogeração e outras, como a biomassa.

A grande fatia dos 1,2 mil milhões de euros (cerca de 827 milhões de euros) é paga aos produtores de energia eólica, um montante que é repartido pela Enersis - líder em Portugal com 25 por cento de quota de mercado -, EDP Renováveis (19 por cento), a Generg (15,7 por cento), que engloba acionistas como a Partex, Flad, Fundação Oriente e os franceses da GDF-Suez e a belga Electrabel (15,7 por cento).

Para além dos consumidores pagarem as eólicas, também 'subsidiam' a indústria de cogeração (energia produzida por empresas para consumo próprio e que, ao mesmo tempo, vendem à rede eléctrica de consumo geral), que, em 2011, será de 624 milhões de euros a distribuir pelas empresas de pasta de papel (Portucel e Altri), com 45 por cento do montante, logo seguido da indústria têxtil (13,5 por cento) e Galp, com 9 por cento.

A acrescentar à factura a pagar pelos consumidores, existem ainda os custos para a manutenção do equilíbrio contratual (CMEC), um montante de 427 milhões de euros a pagar à EDP e ainda 299 milhões de euros de contratos de aquisição de energia, a pagar às centrais da Tapada e do Pêgo.

Estes custos terão de ser pagos pelos consumidores ao longo dos anos, mas parte deles não conta para 2012 porque a ERSE anunciou hoje um aumento, em média, de 4 por cento nas tarifas de eletricidade e excluiu, através de medidas excecionais, cerca de mil milhões que serão adiados para anos seguintes.

fonte:http://sol.sapo.pt/i

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